CORTA-ME UMA ORELHA
Vagas são as promessas quando flutuas,
Assim como vagas tu pelas ruas.
As vagas promessas nuas
Não são tão vagas, mas são tuas.
Vagas marés de esperança,
Virtudes, partidas, chegança.
Vagos rodopios, tardança
De uma inútil e velha criança.
Primeiro foram as gotas na telha
Despertando uma sutil centelha,
Do meu sexo numa história velha
A cochichar dentro da minha orelha.
Não são poucos os sexos,
Nem todos são ricos em nexos.
Mas são únicos os plexos
Que se ajustam os côncavos aos convexos.
Vagas são as promessas quando flutuas,
Assim como vagas tu pelas ruas.
As vagas promessas nuas
Não são tão vagas, mas são tuas.
Vagas marés de esperança,
Virtudes, partidas, chegança.
Vagos rodopios, tardança
De uma inútil e velha criança.
Primeiro foram as gotas na telha
Despertando uma sutil centelha,
Do meu sexo numa história velha
A cochichar dentro da minha orelha.
Não são poucos os sexos,
Nem todos são ricos em nexos.
Mas são únicos os plexos
Que se ajustam os côncavos aos convexos.
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