sábado, 25 de agosto de 2007

ENTRE SAINT-EXUPERY E STANLEY KUBRICK (em português e español)


DISTÂNCIA CÓSMICA



Daqui do meu planeta
Observo o planeta que escolheste para ser teu.
Daqui do meu planeta
Observo o teu planeta e não te vejo.
Mas sei que, daí do teu planeta,
Observas o meu.

Sei que aí no teu planeta
O dia corre como aqui no meu.
O sol se levanta e se deita
No meu planeta na mesma hora que no teu.

Sei que, quando a noite aqui se derrama,
Encobrindo todo o meu planeta,
Também se faz escuro aí no teu.
É nessa hora que sentas para contar as estrelas...
As mesmas estrelas que conto daqui do meu.

Depois de contadas todas as estrelas,
Com a certeza de que não falta nenhuma,
No teu céu que também é meu,
Deitas de frente para o Universo
E adivinhas o meu desejo,
Assim como eu adivinho o teu.




DISTANCIA COSMICA



Desde mi planeta
Observo el planeta que elegiste para ser tuyo.
Desde mi planeta
Observo tu planeta y no te veo.
Pero se que desde tu planeta observas el mío.

Se que ahí en tu planeta
Los días pasan como en el mío.
El sol desmaya y se levanta
En mi planeta en la misma hora que en el tuyo.

Yo se que cuando cae la noche
Cubriendo todo mi planeta,
También se hace oscuro en el tuyo.
Es la hora en que sientas para contar las estrellas,
Las mismas estrellas que cuento yo desde el mío.

Después de contadas todas las estrellas,
Con la certeza de que no falta ninguna,
En tu cielo que también es el mío,
Te tumbas de frente para el Universo
Y adivinas mi deseo,
Como yo adivino el tuyo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

ONDE ESTÁ TUA JUBA? OU "TINHA QUE TER UMA FOTO COM O ESTEBAN NESTE BLOG!!!


OS LEÕES QUE DEVORAM HOMENS NÃO TÊM JUBA


Será mera casualidade
A idade da loba?
Ou será boba a mulher em questão?
Se os homens que devoram homens
Estão cada dia mais calvos
Diferem os alvos, as armas é que não.


Os leões que devoram homens não têm juba.
Diz o Discovery Chanel.
Será mera coincidência
Essa incidência tão estranha?
Ou será que aquele que perde o cabelo
Mais potência ganha?


Se nada tem a ver
A juba, o cabelo e os leões
Quem há de saber
Onde estão os “senões”?
Como não se devoram homens
Com a mesma freqüência
Com que se perdem os pelos,
Porque preocupar-se
Com a juba, os leões e os cabelos?

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

BRINCADEIRA


BRINCANDO COM A RIMA - ESPELHOS


Não vou questionar tua rima
Porque não quero que duvides da minha.
Se o eco dos teus sentimentos
Não encontra resposta nos meus
Talvez nos falte um espelho.
Se a luz que explode em um destelho
Não brilha nos olhos meus
É que talvez nossos momentos
Ainda não se envolveram em uma rinha
Entre aquele que pede uma assinatura e o outro que firma.


Pode ser que só a repetição
Das tuas águas nas minhas
Faça com que corra sempre esse rio
Entre as fronteiras do querer
E o abismo da sabedoria.
Ou talvez mais fácil seria
Não tentar saber
Onde começa o fio
Que embaraça as linhas
Da vida, do amor, da paixão.


Não sei o que chegou primeiro
Se a minha palavra ou a tua,
Só sei que nunca gritamos
Tudo o que deveríamos gritar
A pleno pulmão aberto.
É mais errado que certo
Tomar partido, julgar
Aquilo que deixamos
Marcado na pele nua
Ao compartirmos o meio com o inteiro.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

MIEDO DE AUSENCIA - JAIR


CASI AUSENCIA


Al contrario de la piel desnuda
Las barbas, cuando se tocan,
No provocan silencio.
La sensación
De dejarse arrastrar por las calles
No es la misma
Que dejarse caer al vacío.

No,
No hablo de ti y de mi,
Hablo de esta noche ancestral que se acerca
Y de la inevitable vuelta a los orígenes de los sentimientos.
Hablo de ese inmenso nada
Que puede provocar tu ausencia,
Esa falta de nosotros.


Todavía
No hemos aprendido a ser dos.
Los sonidos entrecortados que se escapan de nuestras bocas
Aun no lo hicieron al unísono.
Solo puedo pedir que me perdones
Por intentar ser tan genérico
Y acabar siendo tan específico.

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