AS ASAS E A RUIVA
Para: Catharina Suleiman
A maré ruiva se agiganta
Não deixa nada impune
Quem quiser que se faça imune
Ao mar vermelho que se agranda.
Pelos, peles, poros, penas...
Fato é que tudo se consuma
Tudo foge, aparece, se esfuma
Enquanto asas são asas apenas.
Mas asas, meu amigo, nunca são asas apenas!
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