SIMPLESMENTE NINA
(Para dona Salvelina Martins Airozo)
Quer saber o que me ixtarra seu tanso?
É balico se fazendo de manso.
E se me agarrota a paciência
Mando tudo quanto é ciência
Pro tacho fundo do ranço.
Quer saber o que me intizica?
Babaovo de mamica.
Mas mofa a pomba na balaia
Quem de falatório me faz tocaia
E perde a vida com bobiça.
Meu querido, não me afronte,
Pois viço de guria tenho de monte.
Dijahoje fui na praia,
O mar arredou sua saia,
Reverenciando esta menina
Que será para sempre,
E simplesmente, NINA.
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