SURREAL
(Para: Renato Nicolin)
Não tentem classificar minh’alma
Como masculina ou feminina ou coisa e tal.
Meu espírito, quando quer realidade, pede calma,
Mas na maior parte do tempo eu sou surreal.
Não adianta ferir minha espinha
Com a adaga fria da traição.
Yemanjá é amiga minha
Me protege e te põe na minha mão.
Ah! Não! Não me venha com promessas vãs.
Eu curto o mar, as ondas e a areia,
Curto o sol de todas as manhãs
E trago a força de Oxóssi na veia.
Um beijo não vai me conquistar;
Nem tampouco uma noite de Gomorra.
Quer mesmo me fazer desmoronar?
Diga logo que me ama, PORRA!
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